O agricultor Adilton foi morar com a mãe de Ângelo após o divórcio com o pai biológico do menino, que nunca mais entrou em contato com a família.
Angelo, de 8 anos, mora com a mãe, o padrasto Adilton e o irmãozinho em um assentamento em Quixeramobim, no sertão do Ceará. O agricultor foi morar com a mãe de Angelo após o divórcio com o pai biológico do menino, que nunca mais entrou em contato com a família.
“Ele me chamava de amigo, eu já fiquei apegado porque não tinha filhos. Aí passou um tempo, ele foi e me chamou de pai”, conta Adilton.
“Pai é aquele que ama, pai é aquele que cuida, pai é aquele que está do lado da gente”, diz o garoto.
Tanta afinidade levou Angelo a um desejo: ter o nome do padrasto na certidão de nascimento dele sem nem saber se isso era possível. Quando viu, na internet, que a juíza da cidade estava distribuindo cestas básicas em comunidades rurais, como a dele, imaginou que seria a chance de transformar o desejo em um pedido. Assim, escreveu uma carta:
“Senhora juíza, quero pedir encarecidamente que a senhora troque meu nome. Meu nome é Angelo Ravel Nunes de Sousa. E quero tirar o sobrenome Sousa. É o sobrenome do meu pai biológico. E eu gostaria muito de usar o sobrenome do meu verdadeiro pai, que é o meu padrasto”.
A mãe enviou a carta para uma rádio local, que a entregou para a juíza das fotos. E o vídeo com a matéria completa segue abaixo:
https://globoplay.globo.com/v/9579499/
(Fonte: Fantástico/Globo, matéria do site G1 – 06/06/21)