Negado habeas corpus a dois réus por assassinato do menino Bernardo

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) negou nesta quinta-feira (7) os pedidos de habeas corpus para soltar dois dos quatro réus presos pelo assassinato do menino Bernardo Boldrini, 11 anos, no Norte do estado. Com isso, Edelvânia Wirganovicz e o irmão dela, Evandro Wirganovicz, seguirão presos pelo crime enquanto aguardam julgamento.
O corpo de Bernardo Boldrini foi localizado no dia 14 de abril enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde ele residia com a família. O menino estava desaparecido desde 4 de abril. Além dos dois, o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, também são réus no caso.

O pedido de liberdade de Edelvânia e Evandro foi julgado na tarde desta quinta-feira (7) na 3º Câmara Criminal do TJ-RS. A defesa de ambos questionava a legalidade da manutenção das prisões. Edelvânia se encontra presa desde o dia 14 de abril, quando o corpo foi localizado. O irmão dela foi preso depois, no dia 10 de maio.
Após o Ministério Público (MP) dar parecer favorável pela manutenção da prisão de Evandro, o relator, juiz Fábio Vieira Heerdt, votou contra os pedidos dehabeas corpus – um feito pelo advogado de defesa e outro pelo réu, de próprio punho – sob o argumento de garantia da ordem pública e aplicação da lei penal (risco de fuga). O desembargador João Batista Tovo votou com o relator, enquanto o desembargador Diogenes Hassan foi voto vencido. Já no julgamento do pedido de Edevâlnia, os três votaram pela manutenção da prisão.
(Fonte: site G1, Foto RBS)

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