Levantamento do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) aponta que 2 em cada três menores infratores não têm a convivência com a figura paterna em casa. O estudo, publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, teve uma amostragem de 1.500 jovens entrevistados com idades que variam entre 12 e 18 anos. Todos cometeram delitos na capital paulista entre 2014 e 2015.
De acordo com o levantamento do MP-SP, 42% desses adolescentes não têm contato algum com o pai. Dos 100% de entrevistados, 34,4% disseram que o pai vive com a família e outros 23,4 afirmaram que o pai é separado da mãe mas mantém contato com a família.
O estudo também mostra que 37% desses jovens têm parentesco com algum indivíduo com antecedentes criminais. A maior parte, segundo a pesquisa, é de tios ou primos (12,2%), seguido por irmãos (11,6%) e pai ou padastro (5,4%). O relatório ainda verificou que, do total de jovens infratores entrevistados, 43% dizem não estudar.
